Eu nunca transformei ele em palavras. Esse sentimento. Sempre achei tão meu, tão íntimo, querendo esconder do mundo para que assim não sofresse e continuasse com tudo intacto.
Não preciso tocá-lo, não preciso falar. E sei que não estou sozinha, sei o que há entre isso, como é ingênuo. Mas agora estou aqui, escrevendo esse texto citando isso que está guardado, querendo expelir para o mundo. Querendo que não faça parte apenas de mim, pois é maravilhoso demais, é puro demais e por mais que eu queira, não posso possuir isso, essa imensidão.
E tudo continuará assim, olhando um para o outro como se tudo tivesse sido um sonho que depois foi interrompido por barreiras e continuado a realidade que não chega perto da leveza de cada momento. Poucos, mas o suficiente para torná-lo presente.
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