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"Um dia estarei curada e hei de transformar essas feridas em trágicas comédias"

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O que eu posso esperar do mundo?
Talvez as pessoas não enxerguem como é assustador lá fora ou talvez não se importam com essa selvageria.
Houve um tempo que eu acreditei que viver seria simples e agora vendo os fatos vejo como me enganei.
Assumo: tenho medo de crescer, das responsabilidades e com elas fracassar. E um desespero me ataca quando penso que o mundo não para.
Será que essas pessoas que vivem com essa carga de responsabilidade são felizes? Por que o mundo sempre acha que o certo é saber pra onde se deve ir? Que se eu souber já não terá tanta graça, mas se não, posso dar de cara com as dificuldades que podem mostrar que não sou tão forte como pensam alguns; como me sinto.
O que seria felicidade? O que seria uma pessoa realizada? Chegar na velhice aposentada com bens materiais e uma família aparentemente feliz? Pra chegar no final e não poder levar nada comigo? Perder todo esse tempo e no último dia da minha vida não fará diferença. Como se eu fosse pensar no que tenho em material. Só vou pensar nas pessoas, nos momentos, nos meus amores, vícios; o que fizeram a diferença. E é por isso que me importo e muito com tudo que é válido pra mim. Tudo que me consome.

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