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"Um dia estarei curada e hei de transformar essas feridas em trágicas comédias"

terça-feira, 12 de abril de 2011

Amizade







Realmente, viver completamente só deve ser chato. 
Não sou do tipo de ter muitos amigos, amigos que eu possa contar todos meus segredos, que eu posso me apoiar de verdade e que sei que vão ficar ao meu lado. São raros esses meus amigos, mas existem. 
E fico pensando na vida de alguém que não possa ter isso. Não de verdade. 
Sempre confiei, me abri mais com amigos do que com a minha própria família, pois você pode escolher em qual roda de pessoas estar.
Eu dou valor a isso, e de peito cheio posso dizer que eu sempre dei o melhor que eu podia para as minhas amizades, as verdadeiras. Guardei cada segredo sobre cada um. Confiei, confiaram. E em relação a esse quesito da minha vida eu estou satisfeita. Não só nesse, mas é que esse é o principal. 
Demorei para construir o que eu tenho hoje, de como eu sou. E sei que ainda tenho muito tempo, sou nova e ainda vou passar por muitos outros acontecimentos, muitas pessoas passarão por mim. E durante esse percurso que já tive, muitas pessoas foram deixadas e me deixaram, e as que permaneceram só demonstram como valeu a pena. Como vale a pena.
Sou grata pelas coisas que estou tendo, por estar trabalhando e não me sentindo uma completa inútil, pelas minhas duas melhores amigas estarem trabalhando também (todas praticamente ao mesmo tempo, começaram - e sim, eu fico feliz por tudo que acontece de bom na vida delas, e triste por tudo de ruim), pelo meu relacionamento ótimo que estou tendo com o Luiz, que é meu melhor amigo há tempos , por eu estar compreendendo melhor o que sou, o que quero, me encaixando melhor, vendo o que realmente importa. E agora eu sei que é de verdade. Além de muito mais.
Aprendi a começar a entender sobre amizade e com o passar do tempo ir aperfeiçoando, em 2005. Quando a pessoa que eu considerava a minha melhor amiga, que estudou comigo desde o pré, vivia em casa faleceu em um acidente de carro. Eu fiquei mal por isso. Eu perdi um pouco a fé nisso, na injustiça que eu sentia que tinha sido causada,  e depois vi realmente a importância, de como era. E até hoje adoro olhar duas amigas se abraçando, ou dois amigos, defendendo um ao outro, colocando isso acima de tudo, mostrando toda a fidelidade. Sempre me comove. E ando sendo pouco comovida hoje em dia , vendo tantas amizades serem destruídas por razões banais, pequenas. 







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